CRISE ACENTUADA • atualizado em 03/10/2023 às 10:33

Cobranças a Equatorial são intensificadas e deputados falam até em abertura de CPI

Uma audiência pública deverá ser convocada dentro da próxima quinzena
Presidente da Equatorial em Goiás se reúne com deputados na sala do presidente da Alego, Bruno Peixoto (Foto: Divulgação)
Presidente da Equatorial em Goiás se reúne com deputados na sala do presidente da Alego, Bruno Peixoto (Foto: Divulgação)

Os nomes mudam mas os problemas continuam os mesmos. Numa cena que parece repetida em Goiás desde que a Celg foi privatizada em 2017, o presidente da Equatorial Energia, Lener Jaime teve de ir à Assembleia Legislativa de Goiás (Alego) nesta segunda-feira (02/10) dar garantias de que o serviço de fornecimento de energia elétrica seria regularizado nos próximos dias.

Vale o breve contexto: A Equatorial Energia assumiu os espólios da Enel no começo deste ano com promessa de que iria resolver todos os problemas que a italiana havia acumulado ao longo dos últimos quatro anos e também melhorar a relação institucional que tinha com o Governo de Goiás.

Lener chegou a Alego no começo da tarde por volta das 14h30 e saiu da sala da presidência onde fica o gabinete do deputado estadual Bruno Peixoto pouco antes das 17h. Além do presidente da Alego, participaram também os deputados Gugu Nader (Agir), Talles Barreto (UB),  Clécio Alves (Republicanos), Veter Martins (Patriota), Amauri Ribeiro (UB) e Coronel Adailton (Solidariedade) e a deputada estadual Bia de Lima (PT).

O presidente da Equatorial não quis ficar para uma coletiva com a imprensa e pediu aos jornalistas presentes procurarem sua assessoria de imprensa. A nota da companhia na íntegra você lê ao final desta matéria. Ficou a cargo de Bruno Peixoto e Bia de Lima os detalhes do encontro.

Os parlamentares sinalizaram que as argumentações da companhia até são aceitáveis, mas cobram por melhorias emergenciais. Questionado se a abertura de uma CPI poderia ser avaliada, Bruno sinalizou positivamente. “Se não apresentarem [solução], nem forem convincentes, nem agirem, a Assembleia dará respostas através de uma CPI”.

Bia de Lima seguiu a mesma tendência. Sua avaliação é que Lener conseguiu apresentar justificativas plausíveis mas que a empresa deveria estar preparada para crises e pontuou ser favorável a uma CPI caso as respostas da Equatorial não fossem apresentadas.

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Bruno e Bia explicaram que agora, dentro dos próximos quinze dias será marcada uma audiência pública em que Lener voltará a Alego para explicar quais os investimentos foram feitos e os que serão realizados. Por meio de nota, a companhia não confirma que isso acontecerá.

“Nos asseguraram que em um prazo de 15 dias estará na Assembleia em uma audiência pública para apresentar os investimentos que foram feitos e os investimentos a serem feitos. Já nos garantiu que está trabalhando para reduzir o número de quedas de energia ainda neste ano em relação a 2022”, informou Bruno Peixoto.

Leia a nota na íntegra da Equatorial:

A Equatorial Goiás informa que esteve presente na Assembleia Legislativa do Estado de Goiás, atendendo ao pedido dos parlamentares, para informar sobre os eventos causados pelas altas temperaturas presente no país e que tem afetado o fornecimento de energia no estado.

Prezando pelo seu valor transparência, a concessionária reitera que segue aberta ao diálogo com as autoridades e demais entidades para prestar todos os esclarecimentos necessários.

A Equatorial Goiás reitera o compromisso com o consumidor de manter o trabalho dia e noite e os investimentos necessários para que a melhoria no fornecimento de energia continue sendo gradativamente percebida pelo povo goiano.


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