O vice-governador Daniel Vilela (MDB) projeta uma revolução para o futuro do Estádio Serra Dourada. Ele lidera o grupo de trabalho designado pelo governador Ronaldo Caiado (União Brasil) para revitalização completa do local que já foi considerado o templo sagrado do futebol goiano. O GT é composto pelas Secretarias de Esporte e Lazer (Seel), Administração (Sead), Geral de Governo (SGG), Goiás Parcerias e a Procuradoria-Geral do Estado (PGE).
“Nossa ideia é transformá-lo em um local de uso diário, que dê fluxo de pessoas, que tenha restaurantes, lojas, uma série de serviços, que a gente possa levar grande parte dos servidores públicos do Estado que estão em locais alugados e criar uma condição de trabalho lá também, já que está ao lado da Prefeitura de Goiânia, da Assembleia Legislativa e do Ministério Público Federal. O objetivo é criar ali uma praça que vai ter vida 24 horas por dia”, explicou Daniel Vilela em entrevista à Record TV.
Em seu ponto de vista, a ausência do estádio na lista de sedes da Copa do Mundo de Futebol masculino de 2014 foi “trágico e mortal” para o Serra Dourada, que completou 48 anos em março. Daniel destacou que hoje há uma tendência dos clubes de terem suas próprias arenas, menores, com custo também menor.
“Nesse sentido, o governador Ronaldo Caiado determinou que a gente possa, através de um projeto de concessão, revitalizar o Serra e torná-lo uma praça referência de entretenimento para os goianos”, disse.
Toda a área será revitalizada. “O espaço externo do Serra Dourada é algo que nenhum estádio do Brasil tem. Tanto do ponto de vista arquitetônico, quanto de engenharia. E é uma estrutura muito bem-feita. No entanto, vamos focar em criar uma acústica mais adequada. Goiânia tem um problema para fazer grandes eventos por causa de uma questão de volume mesmo. Ali é uma região adensada para residências e a gente precisa se adequar a isso”, projetou Daniel.
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