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“Houve abuso” nas conduções coercitivas de Malafaia e Lula, opinou Demóstenes

Demóstenes Torres

Demóstenes Torres espera julgamento (Foto: Altair Tavares)

Para o procurador de Justiça de Goiás, Demóstenes Torres, houve abuso dos procuradores da Operação Lava Jato e da Justiça Federal ao fazer a condução coercitiva de Luís Inácio Lula da Silva para depor, este ano. Ele também discordou da condução determina pela Justiça, a pedido da Polícia Federal, contra o pastor Silas Malafaia.

“Ele não podia ser intimado?”, questionou Demóstenes quando participa como convidado do programa Opinião em Debate, conduzido por Rosenwal Ferreira, na Rádio 730, na sexta, 23.

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“Eu acho que o Malafaia é inocente nessa”, afirmou, ao questionar o fato de que não há como discutir a origem do dinheiro para quem faz uma oferta para uma igreja.

“O lula foi levado coercitivamente prá quê? Para o povo aplaudir”, opinou o procurador de Justiça ao demonstrar discordância do procedimento adotado na Lava Jato.

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Na avaliação de Demóstenes, houve exagero do Ministério Público Federal. “Nesse caso especifico, nos dois casos, houve abuso. (…) E olha que o lula ajudou a cortar a minha cabeça”, avaliou o procurador.

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Julgamento

O procurador de Justiça, Demóstenes Torres, reapareceu e tem ocupado espaços para dar suas opiniões após o Supremo Tribunal Federal (STF) anular as provas contra ele, colhidas na Operação Monte Carlo. Segundo ele, o acórdão ainda não foi divulgado e o uso do julgamento para tentar a anulação do processo contra ele no Tribunal de Justiça de Goiás aguarda o procedimento.

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Categorias: Política
Altair Tavares: