Candidaturas avulsas atrapalham a intenção de vitória e deixam a chapa mais suscetível, destaca presidente do partido.
A disputa eleitoral de 2026 já movimenta os partidos da base da atual administração estadual. A composição da chapa tem sido alvo de debates, uma vez que, dos quatro postos, dois já estariam ocupados. O vice-governador, Daniel Vilela, já foi anunciado como candidato à reeleição, enquanto a primeira-dama, Gracinha Caiado, tem se articulado para ocupar uma das vagas como candidata ao Senado.
O presidente do PP em Goiás, Alexandre Baldy, explicou em entrevista ao jornal O Popular que o partido não tem como objetivo indicar o vice na chapa de Daniel Vilela, mas sim conquistar um espaço na majoritária, com a indicação de um nome ao Senado.
Baldy defende que a base aliada feche a chapa com nomes definidos, evitando repetir o cenário de 2022, quando a indefinição favoreceu a vitória de integrantes de outros grupos políticos, fora da base do governador Ronaldo Caiado.
O presidente do partido também comentou sobre a possível federação em negociação com o União Brasil. Segundo ele, o diretório estadual é contrário à união, mas reconhece que a decisão nacional já está adiantada. “O que os parlamentares goianos podiam fazer, já fizeram”, afirmou.
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O governador Ronaldo Caiado é contra a federação e tem atuado para barrar o processo. No entanto, um de seus aliados na intenção de candidatura à presidência em 2026, o ex-deputado federal ACM Neto, apoia a formação da federação.
Para Baldy, a união entre os dois partidos pode gerar disputas internas, com o surgimento de novos nomes interessados na candidatura à presidência ou na articulação para apoiar outros candidatos de direita ou centro-direita na eleição nacional de 2026.
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Altair Tavares
Editor do Ciberjornal que sucedeu desde fevereiro de 2025 todo o conteúdo do blog www.altairtavares.com.br . Atuante no webjornalismo desde 2000. Repórter, comentarista e analista de política. Perfil nas redes sociais: @altairtavares
