Política • atualizado em 26/05/2022 às 20:38

PT fecha aliança com PSD em MG; Bolsonaro diz estar ‘quase casado’ com Zema

(Foto: Reprodução)
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O Partido dos Trabalhadores consolidou nesta quinta-feira, 26, a chapa com o PSD, partido de Gilberto Kassab, para concorrer ao governo de Minas Gerais. Em nota, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) informou que o PT apoiará na disputa o ex-prefeito de Belo Horizonte Alexandre Kalil (PSD), que terá como vice o deputado estadual petista André Quintão. Em Brasília, o presidente Jair Bolsonaro disse que está “quase casado” com o governador de Minas Gerais, Romeu Zema (Novo), que tentará a reeleição.

O acordo político entre as siglas foi firmado no dia 19. Em suas redes sociais, o líder do PT na Câmara dos Deputados, Reginaldo Lopes, confirmou a aliança. “Tudo certo! @LulaOficial e @alexandrekalil juntos em Minas Gerais”, afirmou.

Lula se encontrou nesta quinta-feira com os petistas mineiros para consolidar a união e divulgou uma foto ao lado do ex-prefeito Alexandre Kalil, o presidente do PT-MG, Cristiano Silveira, e o deputado Reginaldo Lopes. Em nota, o ex-presidente informou que a campanha Lula-Kalil terá a coordenação de Lopes e Agostinho Patrus (PSD), presidente da Assembleia Legislativa.

Além de Kalil, o PSD irá apresentar para as eleições de 2022 o senador Alexandre Silveira, que busca a reeleição.

Para se contrapor à aliança entre o PT e o PSD em Minas, o presidente Jair Bolsonaro quer se unir ao governador Romeu Zema em busca de um palanque no segundo maior colégio eleitoral do País. “Nós dois estamos quase casados. Está faltando definir o Senado. Ele conta com meu apoio também”, afirmou Bolsonaro. O Novo, partido de Zema, tem Felipe D’Avila na disputa presidencial.

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Disputa mineira

Pesquisa da Genial/Quaest divulgada no dia 13 de maio mostrou que Romeu Zema segue como favorito na disputa ao Palácio da Liberdade. No cenário estimulado, ele tem 41% das intenções de voto, seguido por Alexandre Kalil (PSD), com 30%, e pelo senador Carlos Viana (PL), com 9%.

O levantamento ainda mostrou que o apadrinhamento político interfere nos números. Ao todo, 43% dos eleitores afirmam que votariam em Kalil se ele fizesse palanque com Lula. (Estadão Conteúdo).

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