PUBLICIDADE

Reforma tributária é aprovada; veja como votaram os deputado de Goiás

reforma tributária

O placar da votação em segundo turno foi 375 votos a favor da PEC contra 113 contra e três abstenções. (Foto: reprodução)

Após os deputados aprovarem a reforma tributária em primeiro turno na noite de quinta-feira (6) a Câmara continuou a votação e aprovou o texto da Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 45/19 em segundo turno ainda na madrugada desta sexta-feira (7). Após sofrer novas mudanças, o texto foi apresentado pelo relator, Aguinaldo Ribeiro (PP-PB) e, por pressão do presidente da Casa, Arthur Lira (PP-AL), votado entre comemorações e protestos.

O placar da votação em segundo turno foi 375 votos a favor da PEC contra 113 contra e três abstenções. Em primeiro turno, foram 382 votos a favor e 118 votos contra e também 3 abstenções. Eram necessários 308 votos para a aprovação da proposta que, agora, segue para o Senado Federal, onde precisará da aprovação de, pelo menos, 49 dos 81 senadores.

PUBLICIDADE

Os deputados goianos votaram da mesma forma tanto no primeiro, quanto no segundo turno na Casa. Votaram a favor os deputados Rubens Otoni e Adriana Accorsi, do PT, Célio Silveira e Marussa Boldrim, do MDB, José Nelto e Adriano do Baldy, do PP, Ismael Alexandrino (PSD) e Jeferson Rodrigues (Republicanos).

Os que votaram contra são Daniel Agrobom, Magda Mofatto, Professor Alcides e Gustavo Gayer, do PL, Dr Zacharias Calil e Silvye Alves, do União Brasil, Flávia Morais (PDT), Glaustin da Fokus (PSC) e Lêda Borges (PSDB).

PUBLICIDADE

Veja aqui lista completa dos votantes no Brasil.

Leia Também

Sobre a reforma tributária

Conforme consta no texto, objetivo central da reforma tributária é simplificar tributos federais, estaduais e municipais. São cinco os tributos que serão substituídos por dois Impostos sobre Valor Agregado (IVAs) — um gerenciado pela União, e outro com gestão compartilhada entre estados e municípios: A Contribuição sobre Bens e Serviços (CBS), de gestão federal, vai unificar IPI, PIS e Cofins. Já o Imposto sobre Bens e Serviços (IBS), com gestão compartilhada estados e municípios, unificará ICMS (estadual) e ISS (municipal).

PUBLICIDADE

Ainda conforme texto da proposta, o período de transição para unificar os tributos vai durar sete anos, entre 2026 e 2032. A partir de 2033, ou seja, daqui dez anos, os impostos atuais serão extintos definitivamente. O relator Aguinaldo Ribeiro propôs o início da transição em 2026. 

Leia também: Reforma tributária é boa ou ruim? Políticos e especialistas divergem

Categorias: Política
Carlos Nathan: