Apesar de não se colocar como pré-candidato à Prefeitura de Goiânia, o presidente da Federação das Indústrias de Goiás (Fieg), Sandro Mabel (Republicanos), apresenta discurso de quem pode ir para o pleito em entrevistas concedidas. Nesta terça-feira (23) na bancada da Rádio Bandeirantes Goiânia gastou parte do tempo empenhando seus feitos frente ao que chamou de “revolução” na educação das indústrias em Goiás.
“Estamos muito avançados no Sesi-Senai na parte de educação. Esse ano todas as nossas escolas já ensinaram inteligência artificial para crianças de seis anos”, destacou reforçando que agora o Sesi-Senai, braço do Fieg, vai começar a administrar escolas municipais.
“Começamos a fazer também a gestão de escolas públicas municipais. Alto Horizonte foi o piloto. É um projeto sensacional”, pontuou Mabel. Aqui, ele dá mais uma indireta de que pode ser um bom gestor. “O pessoal fala que precisa de uma geração para mudar a educação, não precisa, precisa pegar firme com gestão boa.”, reforçou.
“É o que fazemos no Sesi. Queremos fazer em outras cidades e alcançar 50 mil alunos em escolas públicas”, projeta, sendo elogiado pelo vereador Lucas Kitão (PSD), que também estava presente na bancada.
Crítica à falta de industrialização em Goiânia
Mabel também reclamou da demora na industrialização da capital. “Ficou estigmatizado essa visão de que Goiânia não deveria ter indústrias”, destacou. De acordo com Sandro, o assunto foi “corrigido” na última versão do Plano Diretor que possibilitou a criação de pequenos pólos industriais na capital.
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“No último plano de diretor, os vereadores aprovaram a possibilidade de se colocar não grandes indústrias, até porque não há espaço para colocar grandes indústrias, mas há espaços para incluir pequenos pólos industriais de confecção, informática em que dá para se instalar nos bairros. Atualmente, as pessoas querem trabalhar onde elas moram. Há prédios, metade comercial, metade residencial”, destacou.
Por fim, completou sobre o projeto de capital que, de acordo com ele, deveria ser projetado. “Goiânia precisava ter essa visão. Batemos muito nessa tecla. Agora, se começa a desenhar a possibilidade de uma pequena industrialização. Logicamente, você não pode pegar um bairro residencial e colocar uma indústria ali. Há bairros em que não há grandes ocupações e cabe espaço para pequenas indústrias. São essas visões de gestão que é preciso incluir na capital. Acho que foi um erro Goiânia não ter permitido pequenas indústrias, especialmente na tecnologia”, completou.
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