RELACIONAMENTO • atualizado em 16/10/2023 às 12:22

Sandro Mabel destaca novo momento no relacionamento com Caiado: “Já fiquei bravo, mas hoje tenho feito elogios”

Ele atribui à 'mudança de visão' do governador em relação aos incentivos fiscais a reconfiguração na rota de uma conciliação
Vassil Oliveira e Altair Tavares entrevistam Sandro Mabel, presidente da Fieg (Foto: Divulgação)
Vassil Oliveira e Altair Tavares entrevistam Sandro Mabel, presidente da Fieg (Foto: Divulgação)

O presidente da Federação das Indústrias do Estado de Goiás (Fieg) ex-deputado federal Sandro Mabel (Republicanos) reconhece que já viveu entraves fortes que o colocaram em lado oposto ao governador Ronaldo Caiado (União Brasil) mas que hoje vive um novo momento no seu relacionamento com o chefe do executivo estadual.

“O governador é meu amigo pessoal de muito tempo, mas nós embicamos aí nesse governo dele, quando ele começou a atrapalhar as indústrias, eu fiquei bravo com ele, e hoje, eu tenho feito elogios a ele”, relembrou em entrevista concedida a mim, Altair Tavares e ao meu colega Vassil Oliveira.

Ele atribui à ‘mudança de visão’ do governador em relação aos incentivos fiscais a reconfiguração na rota de uma conciliação. Era que antes, o governador Ronaldo Caiado (União Brasil) falava em acabar com os incentivos fiscais existentes em Goiás como o Fundo Protege.

“Porque hoje ele tem essa visão, antes dele acabar a campanha, como ele disse, realmente – ele disse que ia prestigiar a vinda de novas indústrias. E para isso tem que trazer novos incentivos. Você acha que alguém vem para cá, você acha que a Caoa está aqui, a Mitsubishi está aqui, o polo farmacêutico está daqui, e vieram porque acham Goiás bonito? Não, porque dão incentivo para isso e foi excelente para Goiás. Porque ele tem mudado essa visão”, destacou.

Ele, inclusive, destaca que numa situação hipotética como eleito prefeito de Goiânia, poderia ter uma boa relação com o governador Ronaldo Caiado. “Sempre tive uma amizade boa com ele no Congresso e tudo mais, mas nós ficamos em coisas antagônicas quando eu defendo a indústria e ele colocou um “protege” em cima da indústria muito forte, mas hoje isso vai se alinhando, vai se trabalhando”. 

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E finaliza: “Acho que politicamente a gente consegue construir, até porque ele precisa de um candidato, que ele tenha confiança no candidato, que possa ganhar eleição”, afirma Mabel.


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