PROVOCAÇÕES • atualizado em 11/10/2023 às 14:30

Sessão na Alego é encerrada após discussão entre deputados

Amauri Ribeiro teve de ser contido por seguranças da Alego
Amauri Ribeiro contido por seguranças (Foto: Reprodução/TV Alego)
Amauri Ribeiro contido por seguranças (Foto: Reprodução/TV Alego)

A sessão da tarde desta terça-feira (10/10) na Assembleia Legislativa do Estado de Goiás (Alego) teve de ser encerrada antes do previsto após uma discussão entre os deputados Amauri Ribeiro (União Brasil) e Mauro Rubem (PT) ter avançado a ponto de que os seguranças tivessem de segurar o primeiro.

O deputado estadual Talles Barreto (União Brasil) que presidia a sessão não viu outra alternativa senão encerrar os trabalhos em plenário. O embate estava acalorado por conta da Guerra no Oriente Médio, mas foi uma provocação do petista a Amauri Ribeiro que fez com que o bolsonarista praticamente ‘perdesse a cabeça’.

O tom já vinha sendo verborrágico quando Mauro Rubem subiu para tentar explicar sua narrativa sobre a Guerra que assola Israel. Antes, Amauri Ribeiro havia associado o grupo Hamas ao PT. O petista foi à campo defender.

“O deputado diz tanto aqui que é calmo, tranquilo e respeitoso. Tem que parar de xingar. Se eu chamar você de ‘tchutchuca’ você não vai gostar”, introduziu. Amauri no entanto, não gostou e o tom começou a aumentar. De todo modo, foi outra provocação que gerou toda a tormenta.

Mauro Rubem citou um caso de 2015 quando Amauri Ribeiro era prefeito de Piracanjuba. O político teria espancado a filha. As fotos com as feridas e hematomas da herdeira foram parar nas redes sociais. O bolsonarista à época confirmou e justificou que se tratava de um “corretivo”.

“Não é bom a gente baixar o nível. Esse é o seu nível e seu palco. Você quer levar para isso. Não dá conta de sustentar o debate e quer chamar pra porrada. Acha que todo mundo aqui é a filha dele que pode apanhar. Nem a filha dele deveria apanhar”, vociferou o petista. Amauri Ribeiro então foi para cima de Mauro Rubem mas acabou sendo impedido pelos policiais legislativos presentes.

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Após a sessão, ambos seguiram suas vidas: Mauro Rubem foi a Polícia Civil registrar ocorrência alegando ameaça e tentativa de agressão. Já Amauri Ribeiro, disse por meio da assessoria disse que ao citar sua vida familiar, o petista quem quebrou o decoro e deve ser responsabilizado por isso.


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