Com quase 5 meses de trabalho, a Pró-reitoria de Pesquisa e Inovação (PRPI/UFG) comemora os quase 25 mil protetores faciais produzidos no âmbito do projeto “Desenvolvimento, produção e distribuição de protetores faciais no enfrentamento da Covid-19”, coordenado pela rede IPElab. Os equipamentos de proteção individual são entregues para as instituições de saúde que estão na linha de frente de ação contra a pandemia em Goiás. Além da colaboração recebida pelo trabalho de voluntários e doadores de insumos, o sucesso do projeto é possível graças à parceria inicial com o Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae), com o apoio da Fundação de Apoio à Pesquisa (Funape) e da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de Goiás (Fapeg), que viabilizaram a implantação da rede.
O pró-reitor de Pesquisa e Inovação da UFG, Jesiel Carvalho, reforça que o projeto vai ao encontro da busca da PRPI em cumprir o seu papel institucional e compromisso social de apoio a ações que combatam o avanço da Covid-19 de maneira direta ou indireta. “O papel desempenhado pela rede IPElab na produção de protetores faciais foi de uma importância crucial, especialmente em um momento em que o mercado não tinha protetores faciais para fornecer para as unidades hospitalares”, explicou. Ainda segundo ele, a união entre os parceiros é de fundamental importância. “Foi formada uma rede de pessoas e de laboratórios, da UFG e de outras instituições, e também de empresas e de outras entidades que se mobilizou em torno da fabricação desses EPIs”, considerou.
O projeto realiza a produção de dois tipos de protetores faciais, um que utiliza impressoras 3D e outro que é feito totalmente em máquinas de corte a laser. Segundo o coordenador da rede IPElab, prof. Pedro Henrique Gonçalves, a produção desses suportes conta com a apoio de colaboradores de várias instituições e também de pessoas físicas que têm esses equipamentos em casa. “Após produzidos, o IPElab faz todo o processo de acabamento e higienização e em troca o laboratório devolve ao colaborador o material que foi utilizado por eles na produção.
O IPElab disponibiliza 13 impressoras 3D, mas se somados os parceiros, contamos com mais de 40 equipamentos à disposição para o projeto”, explicou. Contudo, ele lembra que enquanto a produção na impressora 3D leva em torno de 1 hora para ser concluído, em máquinas de corte a laser processo em máquinas de corte a laser leva de 2 a 3 minutos.
O IPElab continua recebendo doações, pois o projeto vai permanecer enquanto houver demanda pelos equipamentos. Mais informações pelo e-mail [email protected] e o telefone (62) 3521-2026.
Parceiros
A marca de equipamento produzidos é resultado da parceria entre a Universidade e vários segmentos da sociedade. O projeto conta com um grupo de apoiadores que inclui empresas, a comunidade acadêmica da UFG (laboratórios, servidores, órgãos), outras instituições de ensino e pesquisa, além de pessoas físicas da sociedade goianiense, que contribuíram com a doação de material ou recursos financeiros, com o envolvimento na fabricação dos protetores faciais, empréstimo de equipamentos, entre outros. Conheça todos os apoiadores do projeto.
O professor Pedro Henrique Gonçalves lembra que o projeto conta com voluntários tanto na frente de produção, quanto na busca por recursos e na montagem dos EPIs. “Este apoio é fundamental pois abarca todo o processo que viabiliza a produção dos protetores faciais”, reforçou. Neste processo, o diretor do Parque Tecnológico Samambaia da UFG, Luizmar Adriano Junior, complementa que o Centro Regional para o Desenvolvimento Tecnológico e Inovação (CRTI), por exemplo, disponibilizou insumos, equipamentos e boa parte da sua equipe técnica.
“No início, as doações recebidas da sociedade foram cruciais para alcançarmos números expressivos na fabricação”, considerou. Ele lembra que, além do Sebrae, Fapeg e Funape, que já eram parceiros desde o início da implantação dos laboratórios IPElab, foi fundamental a articulação do Instituto Federal de Goiás com o Rotary Internacional, assim como a intermediação do Senai junto à Associação Brasileira da Indústria de Ferramentais (Abinfer), entre outros.
Projeto em números
A produção de 24.420 unidades ocorreu graças ao projeto “Desenvolvimento, produção e distribuição de protetores faciais no enfrentamento da Covid-19”, coordenado pelo IPElab que também desenvolveu o modelo do protetor. Destes, 11.620 protetores foram produzidos nas instalações do IPElab, com a parceria do Rotary International. Outros 2.800 protetores faciais foram produzidos nas instalações da Cicopal e 10.000 foram produzidos nas instalações do Senai, com modelagem e parte do material fornecidas pelo IPElab e apoio da Abinfer.
Rede IPElab | 11620 |
Cicopal | 2800 |
Senai | 10000 |
TOTAL | 24420 |
Leia mais sobre: Protestores Faciais / Saúde