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Material biodegradável similar ao isopor é produzido na UFG

Com resina extraída do tronco do cajueiro, pesquisadores da Universidade Federal de Goiás (UFG) criaram material similar ao isopor, mas que degrada na água em menos de um mês, ao contrário do outro que permanece mais de 150 anos no ambiente. O produto, que pode ser uma opção renovável de embalagens e recipientes, apresenta outras vantagens: matéria-prima de fácil acesso e processo de fabricação rápido, características que devem viabilizar a produção.

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De acordo com os resultados do estudo, uma bandeja de quatro gramas do material hidrossolúvel leva aproximadamente 20 dias para se dissolver na água com temperatura a 25°C. Já em regiões de clima quente, com temperaturas de 40°C, o material pode ser reincorporado ao ambiente em torno de dez dias. Os pesquisadores chegaram ao resultado final do produto a partir da extração do polissacarídeo da resina do cajueiro e aprimoramento do plástico biodegradável. “Uma alternativa ecológica para conservação de alimentos e produtos”, afirmou a professora do Instituto de Ciências Biológicas da UFG e coordenadora da pesquisa, Kátia Fernandes.

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Segundo a docente, o material, com características similares ao isopor nas propriedades mecânicas, ou seja, na resiliência e resistência à compressão, também tem viabilidade econômica. Com produção fácil e rápida e matéria-prima ampla, disponível e de simples extração, a professora defende a possibilidade da manufatura em ampla escala. “Base do produto, a resina da casca do cajueiro, também conhecida como goma, pode ter a sua produção induzida e tem um aproveitamento de 70%”, explicou.

Pesquisa

Os estudos que resultaram na criação do produto foram iniciados em 2008, quando a pesquisadora se direcionou a criar um filme plástico biodegradável, transparente e não tóxico, que foi apresentado ano passado para comunidade acadêmica e sociedade. “Com a continuidade dos estudos, o plástico combinado ao polímero biodegradável sintético e mais dois componentes deu origem ao isopor genérico”, afirma Kátia.

Parte do projeto de pesquisa Aplicações biotecnológicas e farmacêuticas da goma de cajueiro, os experimentos envolveram oito pesquisadores, entre eles dois alunos de Iniciação Científica, dois mestrandos, dois doutorandos e um pós-doutorando. A equipe comemora o resultado do produto, que tem potencial de ser uma alternativa para produção de embalagens ecológicas. (Ascom UFG)

Altair Tavares

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