De óculos hightec a programas que não serviram para nada, confira a lista de tecnologias fracassadas
Seja em forma de software ou algo concreto e palpável, tecnologias surgem a todo momento para facilitar a vida do ser humano. Muitas destas, a maioria na verdade, custam caro e realmente ajudam no dia a dia, outras, porém, apenas custam caro e servem mais para apresentar um design moderno de objetos que já funcionam bem, como é o caso de um relógio versus um smartwatch, que tem a mesma função de um celular.
Algumas tecnologias, porém, falham tão miseravelmente que as empresas que as criam as retiram do mercado quase que instantaneamente, para evitar o risco de causar prejuízo e, em alguns casos, até falência. Nos últimos anos foram várias as ideias que surgiram com o intuito de ajudar (ou apenas lucrar), mas que deram terrivelmente errado. Confira a lista e relembre.
Google Glass – de longe um dos objetos tecnológicos que mais prometeram mudar o mundo, mas que não entregaram nada, foi o Google Glass. Foram anos e anos de rumores, promessas, empolgação, até que foi lançado em 2012 e, menos de um ano, foi rapidamente cancelado, tanto pelo próprio Google, tanto por quem usava. Ou seja, completa-se, neste ano, uma década deste fracasso. Em março de 2023, o Google colocou ponto final aos seus óculos futuristas.
Facebook phone – Ao contrário do Google Glass, o Facebook phone fracassou de forma mais anônima. Também em 2012, houve a especulação de que o Facebook lançaria um smartphone próprio, feito em parceria com a HTC. No ano seguinte os rumores se confirmaram e, em abril de 2013, o Facebook Phone foi lançado nos Estados Unidos, com o nome HTC First. Totalmente centrado na rede social de Mark Zuckerberg, o aparelho não deu certo por que, além de ser fabricado por uma empresa de alcance limitado como a HTC, o aparelho não tinha nada de interessante e era muito caro pelo custo benefício.
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Zeebo – Poucos também lembram do Zeebo, o vídeo game feito para tentar agradar a classe média por 2009. A proposta foi até boa, os jogos tinham preço justo e não era necessário ter internet em casa, os jogos eram distribuídos digitalmente já que incluía o ZeeboNet, uma rede 3G fornecida gratuitamente pela Claro para baixar os games. Mas o que deu errado? Não se sabe ao certo, mas em 2011 foi anunciado o encerramento de suas atividades no Brasil, após pouca venda do produto: 30 mil unidades, 20 vezes menos que o esperado.
Windows Phone – Outro fracasso em forma de smartphone foi o Windows Phone. Assim como o Facebook Phone e outros não citados na lista, a tentativa era ser concorrente do Iphone, o líder até os dias de hoje. No caso do Windows Phone, lançado em novembro de 2010, ele não conseguiu atrair a atenção, mesmo com todo o dinheiro da Microsoft, a segunda empresa mais valiosa do mundo e sua posição de liderança nos desktops. O Android e a apple se mantiveram dominando o mercado e, o Windows Phone juntou o pior dos dois mundos no mercado: não conseguiu participação e nem deu lucro.
Google Wave, Google Buzz e Google+– Acredite se quiser, mas o Google falhou em todas as SETE redes sociais das quais já criou, participou ou comprou. Destas, três são destaque. O Google Wave, que teve um hype inicial em 2009, integrava e-mail, troca de mensagens via chat e uma espécie de “wiki”. Apesar disso, é difícil saber o que pode causado o afastamento das pessoas do Wave, mas está provavelmente relacionado ao conceito um tanto confuso e uma interface meio complicada para leigos. Um ano após o lançamento, a rede social parou de receber melhorias e se encerrou em 2012, considerado mais um dos fracassos do Google.
O Google Buzz, considerado o precursor do Google+, trazia elementos conhecidos até hoje como o compartilhamento de mídias, atualização de status e a possibilidade de criação de conversas no estilo do Twitter. Mas, também sem adeptos, acabou se transformando para não se tornar outro fracasso da empresa. Mesmo assim não adiantou.
Isso por que o Google+, outra tentativa em uma época que o Facebook reinava absoluto ao deixar para trás rivais como Friendster e MySpace, não deu certo. O Google forçou este até abril de 2019, quando viu que não adiantava investir neste mercado, que já estava saturado com outros aplicativos como o Instagram e SnapChat, na época.
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