Serviço online de psicologia da OVG busca apoio a saúde mental de idosos em tempos de pandemia

Em tempos de isolamento social e pandemia, diversas pessoas tem buscado respeitar as diretrizes de não sair de casa, em especial os idosos. Alguns, estão reclusos em suas residências há mais de cinco meses. Nesse sentido, a Organização das Voluntárias de Goiás (OVG) decidiu promover um serviço para garantir a qualidade de vida e a saúde mental de idosos durante este período para frequentadores do Centro de Idosos Vila Vida e dos espaços Bem Viver I e II.

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É o Serviço de Psicologia da OVG que tem realizado atendimentos on-line para promover o cuidado da saúde emocional por meio do acolhimento, oferta de suporte psicológico e o favorecimento de estratégias de enfrentamento. Desde o início da pandemia, cerca de 150 idosos são beneficiados com a atividade.

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A psicóloga Waléria Paixão explica que os idosos são muito ativos e costumavam sair todos os dias para ir ao supermercado, banco, farmácia, fazer exercícios físicos, encontrar amigos. “Eles vinham para as nossas unidades e faziam muitas atividades. Isso era sinônimo de liberdade, utilidade e vida com sentido”, diz Waléria.

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Segundo ela, os idosos têm total consciência de que ficar em casa é importante, só que foi de uma hora para outra e muitos deles estão sofrendo, deprimidos, com medo de doenças e agoniados por não poder sair. É justamente daí que vem a importância desse suporte oferecido pelo Serviço de Psicologia da OVG.

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Por meio de ligações telefônicas e chamadas de vídeo, alguns em grupo, os idosos compartilham seus sentimentos, contam como estão lidando com a solidão, com a angústia de ficar em casa.

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“Nesses momentos, tentamos fazer com que enxerguem que é preciso transformar a solidão em coisa boa”, conta Waléria.

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Ela informa que foram criados vários grupos de conversa no WhatsApp. “Eles são estimulados a dançar, a pegar o telefone e a ligar para um amigo, a assistir aos vídeos postados pelas equipes da OVG, no YouTube, com dicas que vão desde cuidados com o corpo a receitas”, comenta Waléria.

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Força, amor e carinho

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A dona de casa Divina Ferreira da Silva, 67 anos, conta que a solidão aumentou de forma “drástica” com a pandemia. Ela mora com o marido, João Diogo Sobrinho, que tem 83 anos e vive momentos de total esquecimento de tudo devido ao Alzheimer. “A nossa diversão era participar das atividades oferecidas pelo Espaço Bem Viver II, o que trazia uma melhor qualidade de vida para o meu marido”, fala.

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Agora, em casa, ela conta que, se não fosse o atendimento psicológico on-line da organização, não teria ânimo e força para enfrentar o dia a dia. “Meus filhos moram longe. Minha companhia é a equipe da OVG. É esse serviço que me tem feito ter força e coragem para viver tanto por mim, quanto pelo meu marido. Recebo orientações de até mesmo como lidar com os momentos em que ele não sabe quem eu sou. Agradeço, de coração, esse acompanhamento”, diz Divina.

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A diretora-geral da OVG, Adryanna Melo Caiado, ressalta que as videochamadas permitem uma interação, uma visita que demonstra amor e zelo. “Como o vírus, a dor da alma também gera problemas de saúde. É a dor da solidão, do descaso, do abandono. A nossa preocupação é não deixar que essa dor atinja os nossos idosos”, diz.

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Segundo Adryanna, relatos indicam que 100% deles querem voltar a frequentar as unidades da OVG. “Como isso ainda não é possível, levamos amor e cuidado de forma on-line”, fala.

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