Além da flexibilização do uso de máscaras, Prefeitura anuncia ampliação de limite de público a 80% em Goiânia

A Prefeitura de Goiânia anunciou, nesta sexta-feira (11), a flexibilização do uso de máscaras em locais abertos da capital. Em entrevista coletiva à imprensa, Paço Municipal, o prefeito Rogério Cruz (Republicanos) explicou que a medida precisa, entretanto, passar pela Câmara Municipal, pelo fato de haver uma lei aprovada no Legislativo com a obrigação do uso do equipamento. Deste modo, a Casa também terá de revogar o dispositivo. Segundo o chefe do Executivo Municipal, o texto já foi enviado e deverá tramitar rapidamente, com a retirada do trecho que torna obrigatório o uso das máscaras de proteção. 

O vice-presidente da Câmara, vereador Clécio Alves (MDB), confirmou a chegada do projeto à Câmara nesta sexta-feira (11) e afirmou que o projeto que libera as máscaras será aprovado “o mais breve possível” e não deve ter oposição na Casa. Deste modo, um decreto será publicado na próxima semana com a desobrigação de uso da máscara em ambientes abertos. 

Rogério Cruz esclareceu que em estádios, bares e restaurantes, o uso da máscara não será obrigatório em nenhum momento. A prefeitura considera o estádio em um ambiente aberto. Já os estabelecimentos alimentícios também poderão permitir que o cliente circule sem o equipamento, e não somente quando está na mesa. Já escolas, shoppings, igrejas, ginásios e transporte público, seguem com a obrigatoriedade do uso de máscaras, por se tratar de locais fechados.

Na ocasião, o prefeito anunciou, ainda, que a capacidade de ocupação de bares, restaurantes, estádios, shoppings e demais estabelecimentos em Goiânia vai subir de 60% para 80%. Um decreto será publicado neste sentido. Grandes eventos poderão receber até 15 mil pessoas, segundo Rogério Cruz.

Durante a coletiva de anúncio de flexibilizações, o chefe do Executivo municipal destacou o fato de que, mesmo após 14 dias do início das festas de Carnaval, os números da pandemia de Covid-19 seguem em queda, com 24% de ocupação de UTIs e 2% nas enfermarias.

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