No diálogo com outras legendas para ampliar o apoio e fortalecer uma frente ampla de forças progressistas em Goiás, o PT encontra resistências em caminhar com o PSDB, do ex-governador Marconi Perillo (PSDB). Primeiro, porque os tucanos devem também caminhar com candidatura própria. Segundo, o histórico de duelos que ambos já protagonizaram em eleições anteriores.
Em entrevista ao Diário de Goiás, jornal parceiro do portal Altair Tavares concedida nesta terça-feira (06/07), o deputado estadual Antônio Gomide, do PT, falou sobre em ampliar o leque de legendas para fortalecer o palanque em Goiás ao ex-presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva e ao ex-governador de São Paulo, Geraldo Alckmin em suas pré-candidaturas a presidente da República e vice-presidente.
Na sua visão, as conversas com vários partidos acontecem e é natural que forças sejam somadas ao longo do curso eleitoral. Mas “no momento”, um diálogo com os tucanos ainda não está na pauta. “Percebo que o PSDB caminha por outro lado e entendo ele tem dificuldade aqui em Goiás de caminhar com o PT”, salientou o parlamentar.
O petista avalia o cenário para justificar o que se espera para os próximos dias. “Hoje temos o ex-presidente Lula que lidera nos últimos dois anos todas as pesquisas nacionais. Aqui em Goiás, não é diferente. Temos um candidato que tem todas as possibilidades de ganhar uma eleição no primeiro turno. Senão no primeiro, no segundo turno. Ou seja: nós temos nomes colocados na nossa chapa nacional e estadual que tem representatividade e expectativa de vitória. Isso atraí outros partidos. Então, o trabalho está sendo feito’, explica.
Por ora, o parlamentar explica que deve aglutinar com forças que estão mais ao seu lado, como o PSB, do deputado federal Elias Vaz e de Alckmin. Até pouco tempo, as legendas caminhavam juntos com a possibilidade dos socialistas encabeçarem a chapa com José Eliton. Um encontro marcado para o próximo final de semana poderá reatar o diálogo. “Entendo que esse encontro de sábado já dará o norte para fortalecer a federação e também acenar para outros partidos como por exemplo, o PSB, para que a gente possa estar junto no palanque de defesa ao presidente Lula a presidente da República”, destacou.