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Deputados eleitos suspeitos de envolvimento em atos golpistas poderão ser empossados

Decisão foi do ministro Alexandre de Moraes, após pedido apresentado por um grupo de advogados. (Foto: reprodução)

Eram 11 os parlamentares que poderiam ter suas posses suspensas; saiba quem

Os 11 deputados eleitos, suspeitos de estarem envolvidos com os atos golpistas de 8 de janeiro em Brasília, poderão ser empossados normalmente nesta quarta-feira (1º). A decisão foi do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), após o pedido apresentado por um grupo de advogados que, de acordo com o que foi divulgado, avaliaram que os parlamentares federais eleitos em questão estariam ligados aos atos do início do mês, que depredaram as sedes do Executivo, Legislativo e do Judiciário, causando mais de R$ 18 milhões em prejuízo.

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Os deputados em questão eram Nikolas Ferreira (PL-MG), Silvia Waiãpi (PL-AP), Carlos Jordy (PL-RJ), Luiz Ovando (PP-MS), Marcos Pollon (PL-MS), Rodolfo Nogueira (PL-MS), João Henrique Catan (PL-MS), Rafael Tavares (PRTB- MS), André Fernandes (PL-CE), Sargento Rodrigues (PL-MG) e Walber Virgolino (PL-PB).

Para Moraes, assim como uma manifestação da Procuradoria-Geral da República (PGR) divulgada no último sábado (28), assinada pelo subprocurador-geral da República, Carlos Frederico Santos, “não há justa causa para instauração de investigação em relação aos demais deputados federais diplomados e que não estão sendo investigados nos Inquéritos instaurados nesse Supremo Tribunal Federal (INQ 4918 e INQ 4919)”. Trecho em aspas foi divulgado pela CNN, que afirmou ter acesso ao documento.

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Apesar disso, o ministro do STF determinou que o presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (Progressistas), seja oficiado para adoção das providências que entender cabíveis no âmbito do Conselho de Ética. Já o grupo de advogados que pediu a suspensão da posse dos deputados eleitos alega que os parlamentares teriam incitado, por meio de postagem em redes sociais, os atos violentos contra as sedes dos Três Poderes da República, por isso, não deviam estar a frente do seus cargos.

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