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Dúvida sobre cavaletes no centro de depoimentos da CEI da SMT

A Comissão Especial de Inquérito (CEI) que investiga a gestão da Secretaria Municipal de Trânsito da prefeitura de Goiânia, presidida pelo vereador Elias Vaz, deve ouvir mais quatro depoimentos na segunda-feira, dia 17, às 8h30min, na sala de comissões da Câmara Municipal. Foram convocados três servidores da Secretaria que realizaram retiradas de cavaletes em diferentes datas.

Os nomes de André Luiz Gonçalves Azevedo, Wander Alves de Aguiar e Alfredo Luiz de Souza Júnior constam no sistema como responsáveis pela operação.

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Além deles, a CEI também vai ouvir o ex-gerente administrativo da SMT, Alexandre da Silva Kruk. Em depoimento no último dia 10, o chefe do almoxarifado de 2014 até o início deste ano, José Carlos Martins, afirmou que recebeu orientação de Kruk para dar entrada de cavaletes no sistema, apesar de não ter recebido o material.

A alegação é de que o produto havia sido entregue em postos avançados da Secretaria ou teriam sido retirados por agentes diretamente no fornecedor, mas o servidor não garantiu que isso realmente aconteceu.

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Os vereadores apuraram que a SMT pagou, entre 2015 e 2016, R$175 mil por 7.150 cavaletes, mas há evidências de que o material não foi entregue. O chefe do almoxarifado na época confirmou só ter visto 800 unidades e disse que, mesmo assim, deu entrada em 3.150 cavaletes no sistema. Sobre os 4 mil  restantes, ele afirmou que sequer teve conhecimento e o produto não foi listado no sistema. “A nota nunca chegou ao almoxarifado”, explicou José Carlos Martins.

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A responsável por atestar a nota desses 4 mil cavaletes foi Maria Bernadete dos Santos, também ouvida hoje pelos vereadores. Ela foi diretora administrativa da SMT de março de 2014 a 03 de junho de 2015. Mas confirmou, durante o depoimento, que assinou o recebimento da nota fiscal quando já nem era mais funcionária da SMT. E o pior: admitiu que não tinha a certeza de que todo o material foi entregue.

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O contrato da SMT com a JBA Comercial Ltda é o primeiro de muitos que a CEI vai investigar. Um dos sócios da empresa e outros servidores da Secretaria também serão ouvidos nas próximas reuniões. “Há muitos indícios de irregularidades. Até agora, só temos a confirmação de entrega de 800 cavaletes, ou seja, menos de 10% do que foi previsto em contrato. Temos a suspeita de que estão tentando maquiar uma fraude”, destaca o presidente da CEI, vereador Elias Vaz (PSB).

Altair Tavares

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