Audiência pública debate situação da educação municipal em Goiânia
A Comissão de Educação, Ciência e Tecnologia (CECCT) da Câmara Municipal de Goiânia realiza, nesta quinta-feira (06), às 13h, a audiência pública “O futuro da Educação Infantil em Goiânia”, que tem como finalidade debater os desafios enfrentados pela rede municipal de ensino. O evento, conduzido pelo presidente da comissão, vereador Professor Edward, em conjunto com a vereadora Kátia Maria, autora da atividade, busca esclarecer a população sobre os entraves na oferta de vagas, avaliar a legalidade e a efetividade das ações adotadas pela prefeitura e discutir caminhos para garantir atendimento adequado às demandas educacionais do município.
Entre os temas em pauta, estão a falta de vagas em Centros Municipais de Educação Infantil (CMEIs) e pré-escolas, a suspensão do programa de Educação de Jovens e Adultos (EJA) e o andamento da construção de novas unidades de ensino. Também será discutida a proposta de ampliação de vagas na rede pública, analisando as estratégias da administração municipal para mitigar o déficit e os possíveis impactos das medidas em curso.
O último diagnóstico disponível, sobre a situação da educação pública municipal, tem como base os dados do relatório da equipe de transição, elaborado em 2024. A Secretaria Municipal de Educação (SME) foi solicitada a fornecer informações atualizadas, já identificadas pela atual gestão, mas, até o momento, não atendeu ao pedido feito pela Comissão de Educação, Ciência e Tecnologia.
Os dados do relatório de transição revelam que, em Goiânia, 9.673 crianças estavam na fila de espera por vagas em creches ao final de 2024. No segmento da pré-escola, a defasagem atingia 672 crianças de 4 e 5 anos. A discrepância entre as informações oficiais também se reflete no número de matrículas: enquanto o site da SME indicava que 30.538 alunos estavam matriculados na Educação Infantil, o relatório da equipe de transição aponta um número superior, de 37.093.
Além da insuficiência de vagas, a rede municipal enfrenta um déficit significativo de profissionais. O levantamento da transição aponta 329 cargos não preenchidos, entre professores e auxiliares de atividades educativas. A estrutura da rede também apresenta inconsistências: o site da SME indicava a existência de 371 instituições de ensino na capital, mas a base cartográfica da própria secretaria identificou apenas 357 unidades.
A audiência será um espaço fundamental para a participação de profissionais da educação municipal, estudantes e famílias, que terão a oportunidade de expor suas experiências e preocupações. O poder executivo municipal foi convidado a participar da discussão e esclarecer suas ações para enfrentar os desafios educacionais.
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