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Feirantes de Goiânia terão que se preocupar com limpeza

A Companhia de Urbanização (Comurg) iniciou campanha educacional que visa orientar sobre o descarte correto em feiras da cidade. A ação, que leva o nome “Lixo Zero nas Feiras”, começou nas feiras livres do Jardim Planalto, do Setor Universitário e Bairro Capuava na semana passada.  

Durante a abordagem, os agentes deixam registrada a informação de que os feirantes devem recolher os resíduos produzidos nas bancas e, em seguida, colocar o material em saco plástico adequado. Os feirantes ficam com a segunda via do documento como comprovação do aviso.  

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O ato de ensacar o lixo gerado nas feiras pelos donos de bancas é uma exigência da Lei Municipal nº 9842, de 6 de junho de 2016. Em caso de descumprimento, o feirante poderá ser multado de R$ 170,00 a R$ 500,00 pela Agência Municipal do Meio Ambiente (Amma).  

A orientação é que todo cidadão tem a obrigação de cuidar do resíduo que é gerado, separando o seco do molhado. São restos de comida, cascas, frutas, verduras, palhas e embalagens que são descartados por frequentadores e donos de bancas das feiras.

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Descartar o lixo corretamente evita a contaminação de lençóis freáticos, do solo, da fauna e da flora, e também o acúmulo de insetos que transmitem doenças.  

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Feira limpa com boas maneiras

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O feirante Wheverson Bizinoto Fassa, 51 anos, elogiou a postura da gestão em cobrar maior educação dos donos de banca. Ele faz feira nos setores Vila Lucy, Urias Magalhães, Jardim Planalto, Cidade Jardim, Setor Sul e Setor Pedro Ludovico e realiza o ensacamento correto dos resíduos de sua banca.  

“Sou feirante desde que nasci. Meu pai era feirante e eu dormia debaixo das bancas. Conheço bem a realidade de quem faz feira e esta é uma atitude positiva para todos nós, ou seja, devemos manter nosso espaço de trabalho limpo e organizado”, afirma.  

Maria José Alves de Bezerra, 46 anos, tem uma banca de verduras e é um exemplo de boa cidadã que ensaca o lixo. Ela trabalha regularmente há 29 anos em feiras, de segunda a domingo. Ao iniciar os trabalhos, deixa uma sacola para o recolhimento de verduras que estão com alguma avaria ou amassadas. “As verduras não são jogadas no lixo, mas são separadas e doadas porque ainda servem para o consumo”, diz.  

Já a jardineira Maria de Assunção, 62 anos, frequenta a feira do Jardim Planalto há pelo menos 10 anos. “Espero que os feirantes possam entender que a prefeitura cobra, mas tem mostrado bons resultados em pouco tempo de gestão”, fala.

Fotos: Luciano Magalhães Diniz

Redação - Altair Tavares

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