A maioria dos ministros do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) condenou a deixar, nesta sexta-feira (30), o ex-presidente Jair Bolsonaro inelegível pelo período de oito anos. Com o entendimento, o ex-presidente ficará impedido de disputar as eleições até 2030. Cabe recurso contra a decisão.
Após quatro sessões de julgamento, o placar de 4 votos a 1 contra o ex-presidente foi alcançado com o voto da ministra Cármen Lúcia. Além dela, Floriano de Azevedo Marques e André Ramos Tavares seguiram o relator Benedito Gonçalves e votaram por deixar Bolsonaro inelegível por 8 anos.
O ministro Raul Araújo, porém, abriu a divergência e votou para julgar improcedente ação contra Bolsonaro por entender que a reunião não teve gravidade suficiente para gerar condenação à inelegibilidade.
Ao todos, os vídeos das sessões somaram mais de 450 mil visualizações no canal do TSE no Youtube, se tornando parte dos vídeos mais assistidos. O julgamento, agora, segue para a leitura dos votos do ministro Nunes Marques e do presidente, Alexandre de Moraes, últimos a serem proferidos.
No início da sessão, a ministra adiantou que vai acompanhar os demais ministros que proferiram os votos desfavoráveis a Bolsonaro. Ela prossegue a leitura do voto.
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O TSE julga a conduta de Bolsonaro durante reunião realizada com embaixadores, em julho do ano passado, no Palácio da Alvorada, para atacar o sistema eletrônico de votação. A legalidade do encontro foi questionada pelo PDT.
Conforme o entendimento já firmado, Bolsonaro cometeu abuso de poder político e uso indevido dos meios de comunicação. O ex-presidente fez a reunião dentro do Palácio da Alvorada.
Com informações da Agência Brasil